MONITORE O SOL635.1 Km/s
SSN=
SF=
KP= 3.3
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IMAGENS DO SOLAs animações acima e ao lado mostram imagens reais do Sol atualizadas em tempo quase real, registradas pelo Observatório Solar SOHO e pelo satélite Observatório da Dinâmica Solar, SDO.LASCO C2 e C3As imagens IMAGENS LASCO C2 e LASCO C3 são obtidas através de um instrumento chamado Coronógrafo e retratam a Coroa Solar no espectro da Luz Visível. As imagens são colorizadas de laranja e vermelho apenas para fins de diferenciação.Através das imagens do coronógrafo Lasco C2 e C3 é possível testemunhar as violentas ejeções de partículas coronais (CMEs) e também proporcionam um verdadeiro espetáculo visual com os planetas e estrelas sempre cruzando o campo de visão do instrumento. A imagem LASCO C2 cobre um ângulo de visão de até seis raios solares, enquanto a imagem LASCO C3 cobre até trinta raios solares. Em ambas as imagens, o Sol é simbolizado pelo círculo branco, enquanto o círculo preto é o próprio anteparo. Na imagem azul é quase sempre possível observar uma mancha longa que vai do centro à extremidade. Trata-se do suporte do anteparo do coronógrafo. IMAGEM LUZ VISÍVELA Imagem Luz Visível retrata a fotosfera solar, exatamente como se estivéssemos olhando para a estrela. Neste tipo de imagem é possível acompanhar diretamente a movimentação das manchas solares, deslocando-se do leste para o oeste (o leste solar fica à esquerda do disco) sob uma temperatura de 5500ºK.IMAGEM COMBO RX-UVA Imagem Combo RX-UV permite observar a superfície solar em três comprimentos de ondas diferentes: RX e Ultravioleta extremo.Através dessa imagem é possível acompanhar a formação e desenvolvimentos de buracos coronais (áreas escuras) e regiões altamente ativas, brilhantes.
Buracos coronais são regiões magnéticas menos intensas e que deixam escapar o vento solar de forma muito mais acelerada.
Se voltados para Terra (geoefetivos), os buracos coronais podem produzir grandes impactos de partículas carregadas na alta atmosfera e causar perturbações intensas em redes terrestres sensíveis, como sistemas satelitais e elétricos.
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A observação desse gráfico nos revela instantâneamente a ocorrência de flares e explosões solares e seus possíveis efeitos imediatos como "Rádio-tempestades" ou tempestades geomagnéticas caso os flares sejam acompanhados de ejeção de massa coronal.
O eixo vertical esquerdo deste gráfico está calibrado em GigaWatts e mostra a potência instantânea de raios-x entre 1 e 8 Angstrom que incide a cada minuto sobre a área visível da Terra (127.451.000 km2) . Do lado direito temos a tradução dessa emissão em termos de "classes de flares", mais fáceis de serem interpretadas.
Este gráfico, atualizado mensalmente, mostra o progresso e a previsão da atividade solar ao longo dos anos.
O eixo vertical indica o fluxo solar no comprimento de onda de 10.2 cm (2800 MHz). Esse número varia dentro de uma margem que vai de 60, quando não há manchas solares, até até 300, quando o Sol apresenta muitas manchas.
O eixo horizontal é o progresso da atividade ao longo dos anos, desde o passado até o atual momento e se estende por diversos anos no futuro.
A linha vermelha mostra a previsão da atividade futura, baseada em dados históricos coletados até o mês anterior ao atual.
Os dados e imagens apresentados permitem ao interessado conhecer de imediato as condições solares e sua interferência aqui na Terra.
Uma simples olhada no índice KP fornece uma visão bastante precisa da instabilidade da ionosfera. Usado em conjunto com a tabela ao lado é possível estimar as possíveis consequências que o bombardeio de partículas solares é capaz de produzir.
Observando o gráfico vermelho do fluxo de raios-x, o usuário também poderá prever o comportamento da ionosfera nos próximos dias. Picos prolongados atingindo a classe M e X provavelmente farão o Índice KP subir entre 48 e 72 horas. E quanto mais rápido o vento solar, mais rápidamente as partículas estarão viajando e mais rápido se chocarão contra a alta atmosfera.
Além disso, as imagens do coronógrafo Lasco C2 e C3 proporcionam um verdadeiro espetáculo, com os planetas e estrelas sempre cruzando o campo de visão do instrumento.
Este gráfico mostra a instablidade atual na ionosfera e revela a ocorrência ou não de tempestades geomagnéticas (tormentas magnéticas que acontecem na Terra).
Normalmente, o valor do Índice KP situa-se entre KP=1 e KP=3.
Valores maiores que 3 são indícios de anomalias provocadas principalmente pela chegada de uma onda de partículas provenientes de uma tempestade solar ou então do aumento da velocidade do vento solar.
KP=9 Extremo |
Sistemas de potência: São esperados problemas de grandes proporções e acionamentos de sistemas de proteção. Redes de distribuição podem entrar em colapso, provocando blecautes. Transformadores podem ser danificados.
Espaço: Intensas correntes induzidas nos circuitos dos satélites. Operações de orientação, uplink e downlink de dados são seriamente afetados. Erros significativos de rastreio devido ao forte aumento do arrasto na atmosfera. Outros: As correntes induzidas podem alcançar centenas de amperes. Fechamento completo da propagação em ondas curtas (HF) por diversos dias. Navegação por satélite praticamente impossível durante vários horas. Radionavegação por baixa frequência (beacons, ILS, etc) pode ser impossível por muitas horas. Auroras ocorrem em latitudes muito baixas (40º) |
KP=8 Severo |
Sistemas de potência: Possíbilidade de problemas de grandes proporções. Alguns sistemas podem detectar incorretamente informações nas redes de distribuição.
Espaço: Satélites podem experimentar surtos de tensões induzidas. Correção de posicionamento e orientação podem ser necessários devido ao forte arrasto na atmosfera superior. Outros: Tensões induzidas nas tubulações podem requerer medidas preventivas. Propagação em Ondas Curtas (HF) se tornam exporádicas e a navegação por satélite pode permanecer degradada por horas. Radionavegação em ondas médias e longas (beacons, ILS, etc) se tornam corrompidas e auroras boreais são vistas em latitudes mais baixas (45º) |
KP=7 Forte |
Sistemas de potência: Podem ser necessário correções na tensão. Alarmes falsos podem ser disparados em alguns dispositivos de proteção.
Espaço: Correntes induzidas podem afetar sistemas satelitais. Satélites de órbita baixa podem sofrer com o aumento do arrasto da atmosfera. Correções de posicionamento e orientação se tornam necessárias. Outros: Podem ocorrer problemas intermitentes na navegação e orientação por satélites ou através de sinais baixa frequência (beacons, ILS, etc). Comunicações por HF podem ser intermitentes e auroras podem ser vistas em latitudes baixas, ao redor de 50º. |
KP=6 Moderado |
Sistemas de potência: Redes elétricas em latitudes elevadas podem sofrer alertas de variação de tensão. Se prolongadas, as tempestades podem danificar transformadores.
Espaço: Podem ser necessárias reorientações na órbita de satélites. O aumento do arrasto da atmosfera pode interferir no cálculo orbital. Outros: Pode fechar a propagação em ondas curtas (HF) nas latitudes elevadas. Ocorrência de auroras boreais em latitudes baixas, ao redor de 55º. |
KP=5 Fraco |
Sistemas de potência: Podem ocorrer flutuações fracas na rede elétrica.
Espaço: Possíveis impactos nas operações que envolvem satélites. Outros: Alguns animais migratórios podem ser afetados. Auroras boreais visíveis em latitudes altas. |
MODELO SOLAR
Checado em 25/10 - 09:40
O Modelo Solar é uma previsão matemática do possível sentido, deslocamento e densidade das partículas carregadas que foram arremessadas ao espaço por alguma Ejeção de Massa Coronal (CME), durante uma tempestade solar. O acompanhamento deste modelo permite saber com antecedência se uma explosão solar poderá atingir a Terra, representada pelo pontinho amarelo no gráfico, bem como saber a data aproximada e também a pressão das partículas contra a magnetosfera, expressa em Newtons por centímetro cúbico. |
Previsão de Tempestade Geomagnética | |||
INTENSIDADE | Latitudes Médias/Altas | ||
24 h | 48 h | 72 h | |
ATIVA | 10 / 15% | 15 / 15% | 15 / 15% |
MENOR | 05 / 20% | 05 / 25% | 05 / 25% |
MAIOR | 01 / 15% | 01 / 25% | 01 / 25% |
Previsão de Tempestade Solar | |||
FLARE | 24 h | 48 h | 72 h |
CLASSE M | 60% | 60% | 60% |
CLASSE X | 10% | 10% | 10% |
A tabela superior ao lado mostra a previsão de tempestades geomagnéticas nas latitudes médias e altas para as próximas 72 horas.
A tabela inferior mostra a previsão de explosões solares (flares) para os próximos três dias.
Responsáveis por sistemas de distribuição de energia devem manter atenção constante nos números apresentados e tomar as medidas cabíveis para proteção em caso de chegada de partículas solares carregadas que possam causar anomalias significativas.
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