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Quinta-feira, 15 out 2009 - 07h48

Bola de fogo corta os céus da Europa e quebra barreira do som

Meteoros são vistos praticamente todos os dias e por onde passam deixam um rastro luminoso que poucas vezes ultrapassa alguns segundos de duração. Mas não foi o que aconteceu na Holanda na última terça-feira, quando um bólido de grandes proporções cruzou os céus do país e foi visto por milhares de pessoas até na Alemanha.


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A luminosa bola de fogo rasgou os céus europeus no sentido sul-norte ao redor das 19 horas de terça-feira (14h00 hora de Brasília) e segundo as testemunhas locais seu brilho era tão intenso que se assemelhava ao brilho da Lua. De acordo com observadores mais experientes o fulgor do objeto atingiu a magnitude negativa de -15 e sua passagem pelas cidades provocou a explosão característica da quebra da barreira do som, fazendo tremer janelas e paredes em diversas localidades entre a Alemanha e Holanda.


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Theo Jurriens, do Instituto Astronômico de Kapteyn, da Universidade de Groningen e o Instituto Real de Meteorologia da Holanda informaram que receberam centenas de ligações de pessoas assustadas com o evento. O tempo de visibilidade do meteoro foi tão longo que diversas fotos puderam ser feitas em diferentes localidades.


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Após o choque contra a atmosfera a rocha espacial se partiu em diversos fragmentos luminosos, deixando para trás uma trilha persistente de fumaça que levou vários minutos para se dissipar.


Estatísticas
Diariamente, a Terra é constantemente bombardeada por pequenos asteroides e outros detritos espaciais, criando uma espécie de garoa de meteoros, alguns deles muito brilhantes.

De acordo com cálculos feitos pelo astrônomo Bill Cooke, ligado à Nasa, bolas de fogo tão brilhantes quanto o planeta Vênus ocorrem mais de 100 vezes ao dia. Outras, mais brilhantes ainda e comparadas ao brilho da Lua crescente cruzam o céu pelo menos uma vez a cada dez dias. Segundo o astrônomo, existem ainda bolas de fogo extremamente grandes e brilhantes, com magnitude visual que pode chegar a -13 e que acontecem a cada cinco meses. Apenas para lembrar, magnitude negativa de -13 equivale ao brilho da Lua Cheia!

No entanto, nem sempre essas enormes bolas de fogo são vistas. A maioria delas, cerca de 70%, cruzam o céu sobre áreas inabitadas ou sobre os oceanos. A metade ocorre durante o dia, praticamente imperceptíveis devido à presença do Sol. Outra grande parte também não é vista simplesmente porque ninguém está olhando o céu naquele momento.



Fotos: No topo, momento em que o bólido cruza os céus da cidade de Groningen, na Holanda, registrado pelo fotógrafo Robert Mikaelyan. No centro, a bola de fogo é clicada por Jan der Vries na fronteira entre a Alemanha e Holanda, às 18h58 da tarde. Na sequência, trilha de fumaça deixada pela fulgurante entrada na atmosfera, vista aqui sobre os céus da Holanda. Acima, gráfico mostra as estatísticas relacionadas as aparições das bolas de fogo. Crédito: Robert Mikaelyan/Scibuff/Nasa Apod.

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