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Sábado, 30 nov 2013 - 17h30
Por Rogério Leite

Domingo: China lança sonda robótica que vai pousar na Lua

A China dará mais um importante passo em seu programa espacial. Neste domingo o país lançará sua primeira nave robótica que pousará na Lua, quebrando um jejum de 37 anos desde que a sonda russa Luna 24 ali desceu em 1976.

Nave chinesa Chang e 3
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O lançamento da nave Chang'e 3 está previsto para as 15h30 BRT (horário de Brasília) e será feito a partir de um foguete do tipo Longa marcha 3B que partirá do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na região de Sichuan, no centro do país.

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Se tudo correr como o previsto, a missão deverá pousar na Lua no dia 14 de dezembro na região de Sinus Iridum, uma grande planície de lava basáltica de 236 km de diâmetro localizada no hemisfério norte da Lua, sobre as coordenadas 44.1° N, 31.5° W.

A Nave
A Chang'e 3 é um módulo de pouso lunar de 1200 quilos, alimentado por um reator nuclear do tipo RTG (radioisotope thermoelectric generator), com autonomia para 1 ano. No topo, o módulo leva o principal objeto da missão, um robô explorador de 100 quilos, alimentado por painéis solares e equipado com câmeras de alta resolução e um espectrômetro de raios-x, além de outros experimentos. A missão deverá durar três meses.



Na Lua
Após atingir uma orbita circular a 100 km da superfície o conjunto vai se separar e o módulo de 1200 quilos será inserido em uma orbita elíptica de 100x15 km e então descerá lentamente com auxílio de retrofoguetes até uma altitude de 100 metros. Em seguida, instrumentos de navegação moverão a nave horizontalmente até encontrar um local suave para o pouso.

Uma vez na superfície, uma espécie de guincho robótico colocará o jipe-explorador, situado no topo do módulo, na superfície da Lua, onde iniciará a sua missão de prospecção. Segundo a agência espacial chinesa, o robô não deverá se deslocar além de 10 km do local do pouso.

Pioneirismo
Além da exploração sobre rodas, a missão fará diversos experimentos pioneiros, entre eles a primeira observação astronômica feita da superfície da Lua. Para isso o módulo de pouso carrega um pequeno telescópio que observará estrelas binárias, galáxias ativas, estrelas variáveis, etc.

Outro experimento pioneiro será a observação da ionosfera terrestre no comprimento de onda de 30.4 nanômetros, na região do ultravioleta. O objetivo será monitorar os efeitos do clima espacial, atividade solar, campo magnético terrestre e choque de partículas carregadas contra a ionosfera da Terra.

O jipe também fará experimentos inéditos. Um deles será a observação do solo lunar a uma profundidade superior a 30 metros através de um radar de última geração.

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