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XX Visor mostrando agora: 07-10-2024 22:59
Com o Planeta Fácil você pode saber quais planetas estão no céu da sua cidade a qualquer momento e em qualquer data, além de conhecer com bastante exatidão os parâmetros mais importantes para visualiza-los.
O objetivo do Planeta Fácil é permitir que qualquer pessoa ache rapidamente os planetas, sem que sejam necessários profundos conhecimentos de astronomia.
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Cidade: SP - São Paulo Lat: -23.5 Lon: 46.63 Fuso: UTC -3 |
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AZ=Azimute
Valor em graus, contado a partir do Norte, no sentido dos ponteiros do relógio, e que indica um ponto no horizonte. Os valores de azimute variam de zero a 360 graus e o requisíto básico para conhecer um determinado azimute é saber onde fica o Norte. Se não sabe será preciso usar uma bússola.
EL=elevação
Nada mais é do que a altura do objeto acima da linha do horizonte. Da mesma forma que o azimute, também é medido em graus. Os valores variam desde zero grau, quando o objeto está sobre a linha do horizonte, até 90 graus quando está exatamente sobre nossa cabeça. Assim, um objeto que estiver a 45 graus de elevação estará a meia altura do horizonte.
HORIZ=Horizonte
Status do objeto em relação ao horizonte.
MAG=magnitude
Intensidade luminosa do objeto. Quanto maior a magnitude, menor o brilho.
Teoricamente, o limite de sensibilidade do olho humano é de 6 magnitudes. Isso significa que objetos com magnitude superior a esse valor não podem ser vistos a olho nú. No entanto, para se conseguir ver objetos com essa magnitude é necessário um excelente local de observação, sem poluição luminosa ou atmosférica.
Para ver objetos com magnitude 6 ou maior é necessário o uso de instrumentos. Um simples binóculos 7x50 já permite ver objetos com 9 magnitudes.
A tabela abaixo apresenta as características e capacidades de alguns instrumentos e o que pode-se esperar ao apontá-los para o céu.
Abertura | Mag. | O que pode ser visto |
50 mm | 9 | Júpiter: é possível perceber o achatamento polar do planeta e ver com facilidade seus quatro principais satélites. A observação de Vênus permite o estudo de suas fases e apontando as lentes para Saturno é possível perceber seus anéis, mas de forma minúscula. Marte é uma pequena bolinha, quase sem definição. |
60 mm | 10 | Apontando a objetiva para Saturno já é possível ver Titã, seu principal satélite, embora o planeta apareça bem pequeno e se assemelhe a uma micro miniatura. Não existe muita diferença ao se observar Marte ou Vênus e ambos se parecem como bolinhas arredondadas. Mesmo assim já é possível perceber as fases venusianas. |
75 mm | 11 | Em Marte as calotas polares já são distinguidas como um pequeno ponto branco sobre a borda avermelhada do planeta e já é possível reconhecer a região de Syrtis Magna. Júpiter começa a revelar alguns detalhes, como a presença das faixas equatoriais do gigante gasoso. Em Saturno, divisão de Cassini de seus anéis começa a ser vista, se bem que de forma bem tênue. Os satélites, Titã, Rhéa, Japeto e Thetis finalmente podem ser observados com facilidade e são vistos como pequenos pontos luminosos. |
95 mm | 11.5 | O instrumento capacita o astrônomo a detalhar melhor os discos planetários e as sombras das manchas solares. Devido ao maior diâmetro da objetiva os aglomerados estelares se tornam mais nítidos e mais fáceis de serem contemplados. |
110 mm | 12 | Quando em oposição favorável, permite até vislumbrar algumas particularidades topográficas de Marte. Na Lua, as ranhuras da superfície passam a ser perceptíveis e em Júpiter os detalhes das faixas se tornam mais claros. Em Saturno é possível reconhecer seu anel sombrio. O aumento da objetiva em relação ao modelo de 95 milímetros revela mais um satélite ao redor de Saturno: Dionéia. |
150 mm | 13 | Permite a identificação de algumas manchas aleatórias nos discos planetários de Mercúrio e Vênus, além do estudo das variações de tonalidades e dos aspectos lunares. Em Marte é possível perceber as variações que ocorrem nas calotas polares enquanto as faixas de Júpiter são vistas com bastante nitidez. Utilizando uma ocular de aumento médio alguns detalhes de Urano começam a ser visíveis, embora o planeta seja apenas um difuso disco planetário, mas nenhum de seus satélites ainda pode ser visto. |
200 mm | 14 | Um excelente instrumento para o amador sério que deseja ampliar seus conhecimentos. O grande diâmetro do espelho permite ao astrônomo a ver os objetos do céu profundo, conhecidos por DSO (Deep Sky objects) com mais de 13.5 magnitudes. Astrofotografias de alta resolução dos planetas e satélites já fornecem resultados de grande qualidade técnica. |
300 mm | 15.1 | Permite com folga as observações dos satélites de Urano e Netuno. Mesmo assim, qualquer tentativa de observar Plutão deverá ser feita com extrema atenção e em locais livres de poluição luminosa, uma vez que o brilho planeta-anão está no limiar da capacidade do telescópio. |
Ver: 02/2023 |