Por Rogério Leite

Capítulo 17

Os experimentos científicos realizados na Lua

Com os recursos disponíveis atualmente, determinar a posição de um objeto na Lua é uma tarefa relativamente simples, mas em 1969 era um trabalho bastante demorado e envolvia um batalhão de técnicos que pudessem realizar os cálculos em tempo hábil. A nave não havia pousado no local correto e a real posição era uma incógnita, tanto para os astronautas como para os controladores.


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Saber onde a nave estava pousada era fundamental, uma vez que dela dependia o momento da partida e o posterior reacoplamento entre o Módulo Lunar e a nave Columbia, que permanecia em órbita. O levantamento das coordenadas selenográficas varou a madrugada e enquanto os técnicos calculavam os dados repassados pelos astronautas, a tripulação dormia. Ou tentava dormir.

Dos três astronautas, apenas Michael Collins, que estava sozinho em órbita, conseguiu dormir profundamente. Os dados telemétricos das atividades biológicas mostravam que Armstrong conseguiu apenas cochilar por algumas vezes enquanto Aldrin teimava em permanecer acordado e só relaxava por alguns minutos.

Apesar dos batimentos cardíacos estarem dentro da normalidade, as últimas horas proporcionaram aos astronautas os momentos mais excitantes de suas vidas e era compreensível que não conseguissem dormir adequadamente. Além disso a temperatura no interior do Módulo Lunar não era das mais agradáveis e era mantida a 10 graus Celsius à custa de muito barulho, gerado principalmente pelo sistema de calefação.


Foto: Vista do interior do Módulo Lunar durante a permanência na Lua, tendo ao fundo a Terra acima do horizonte. Crédito: Nasa.



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