Terça-feira, 12 dez 2006 - 06h33
A violenta erupção do vulcão Tungurahua, em agosto de 2006, parece não ter fim. A atividade constante continua lançando ao ar espessas colunas de cinza e poeiras vulcânicas, que ainda podem ser vistas a quilômetros de distância.
A imagem mostrada, captada no dia 16 de outubro pelos sensores Aster a bordo do satélite Terra, mostra um desses momentos. Aster é a sigla em inglês para Radiômetro Avançado de Emissão e Reflexão Térmica. O Tungurahua se localiza no Equador, sobre as coordenadas 1.467 S E 78.442 W. É um vulcão do tipo estrato, formado por camadas intercaladas de material piroclástico e se ergue a 5023 metros acima do nível do mar. Além da atividade vulcânica, a imagem falsamente colorizada também mostra os resultados de erupções recentes. A cor púrpura profunda mostra rochas encravadas entre a vegetação, destacada em verde brilhante. Essas rochas são o resultado de fluxos anteriores de lava, agora solidificada. Similar em cor à lava endurecida, vemos os inúmeros caminhos formados sobre o solo descoberto nas encostas. O Rio Pastazza, que segue seu curso contornando a montanha, é visto na imagem em tonalidade azul escuro. Em agosto de 2006 os fluxos piroclásticos formados por pedras, cinzas e outros materiais vulcânicos temporariamente reprezaram o Rio Chambo. A cor púrpura mostra esses fluxos remanescentes, que cruzam o rio no norte e no oeste. No topo do vulcão o destaque fica por conta de uma crecente mancha vermelha, indicando uma área de calor intenso. A coluna de cinzas que brota da montanha aparece em púrpura brilhante, contrastando com as nuvens brancas a noroeste do vulcão. Imagem: cortesia de Nick Smith e Matt Patrick, da Universidade de Michigan e Patricia Mothes, do Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional do Equador. Quer ver mais imagens como esta? Consulte nosso banco de imagens! LEIA MAIS NOTÍCIAS
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