Sábado, 11 ago 2007 - 18h25
No início foram os russos e americanos, que tinham na conquista do nosso satélite, a afirmação máxima de suas supremacias tecnológicas na conquista espacial. Gastando verdadeiras fortunas capazes de comprar até mesmo pequenos países, as duas nações não pouparam esforços nessa tarefa. Os americanos lá estiveram pessoalmente em seis missões diferentes do Projeto Apollo e os russos enviaram diversas sondas automáticas, que recolheram amostras de solo e retornaram à Terra.
As missões à Lua geraram prestígio e tecnologia, mas não apresentaram vantagens financeiras para qualquer um dos países. Os custos envolvidos e suas questionáveis utilidades fizeram os dois países suspenderem essas missões e aplicar o dinheiro em estações e ônibus espaciais, com retorno praticamente imediato e sem perda de prestígio. O tempo passou e desde então a Lua foi esquecida. Ou quase. Não se sabe exatamente quais os objetivos reais de diversos governos, mas ao que tudo indica, a Lua voltou a ser a "bola da vez" na nova era espacial. A Nasa já declarou que tem planos para retornar à Lua antes do final da década, tendo em vista a construção de uma base permanente que entre outras coisas, servirá de trampolim para a ida à Marte. A índia já disse que a Lua deverá ser atingida antes de 2009. Em 1990 os japoneses enviaram uma sonda à Lua, que apenas fez manobras de aproximação. No próximo dia 16 de agosto deverão lançar a nave Selene. "Atualmente, nosso programa de exploração lunar está dividido em três fases - orbitar a Lua, pousar na superfície e retornar à Terra", disse Ouyang Ziyuan, diretor do projeto, em entrevista à agência oficial de notícias, China News. Na segunda fase do programa, uma sonda não-tripulada pousará na superfície da Lua para fazer pesquisas mais detalhadas da composição do solo. A terceira parte do projeto tem por objetivo "trazer amostras do solo de volta à Terra", acrescentou o cientista. Em 2003, a China se tornou o terceiro país, depois da União Soviética e dos Estados Unidos, a enviar um homem para o espaço a bordo de um foguete construído com tecnologia e recursos próprios. Em outubro de 2005 o país colocou dois homens em órbita e planeja uma caminhada espacial até 2008. No topo, uma das fotos mais conhecidas da era moderna: a pegada de Neil Armstrong em solo lunar, deixada ali no dia 20 de julho de 1969. Na seqüência, o taiconauta Yang Liwei, o primeiro chinês a ir ao espaço, no dia 15 de outubro de 2003. Leia também: LEIA MAIS NOTÍCIAS
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