Quarta-feira, 10 out 2007 - 09h31
Quando se fala de foguete e satélites vem logo à mente equipamentos caros e cheios de tecnologica. De fato, tecnologia espacial não é para muitos, e os que a detém não costumam divulgar os segredinhos envolvidos na sua operação.
Mas com um pouco de imaginação e criatividade é possível a qualquer mortal lançar seus foguetinhos, mesmo que não atinjam grandes altitudes. O único objetivo é aprender e se divertir, mesmo que possa causar um grande resfriado no dia seguinte. Foi exatamente isso que cinco escolas de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, fizeram na última quinta-feira (4/10), participando do lançamento de foguetes d’água feitos pelos próprios alunos usando garrafas PET. O lançamento dos foguetes ocorreu no Parque de Exposições da Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, e contou com a participação de mais de 300 estudantes, que ali se reuniram para celebrar os 50 Anos da Era Espacial, comemorado dentro da Semana Mundial do Espaço, promovida em 50 países de 4 a 10 de outubro.
O evento foi promovido pelo INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e pelo Laboratório de Ciências Espaciais da UFSM. A atividade também contou com o apoio da JAXA, a Agência Espacial Japonesa, idealizadora do programa Foguetes D’água, do Grupo de Educação do Comitê de Observação da Terra da ONU e do Programa de Educação Espacial da UNESCO. "Há algumas semanas promovemos uma oficina para ensinar os professores a construir os foguetes e, depois, o assunto foi trabalhado em sala de aula e conquistou o interesse dos alunos”, comemora a pesquisadora do INPE, Dra. Tânia Sausen. "O evento foi um sucesso e alguns foguetes chegaram a atingir mais de 70 metros!". A celebração da Semana Mundial do Espaço está sob a orientação do Comitê da ONU para os Uso Pacífico do Espaço Exterior, localizado em Viena, Áustria. No Brasil, a coordenação da Semana Mundial do Espaço está sob a responsabilidade de Sausen.
Fotos: Alunos e participantes reunidos no campus da UFSM durante o lançamento dos foguetes de água. Cortesia: INPE. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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