Sexta-feira, 26 dez 2008 - 17h38
Um estudo divulgado pela Universidade de Washington se mostra contrário à idéia de que os oceanos escondidos de Europa, umas das luas de Júpiter, são calmos.
Robert Tyler, oceanógrafo da Universidade utilizou simulações de computadores para mostrar que os efeitos de Júpiter em sua lua Europa podem sim, funcionar de um modo diferente. A força do planeta é tão intensa que pela simulação poderia produzir perturbações enormes nos oceanos presos sob o gelo, ao invés de apenas pressionar as partes sólidas da lua. Essas ondas poderiam ser os veículos primários de distribuição de energia, como calor, ao longo da lua. O novo estudo reforça a hipótese de um maior potencial para a existência de vida. "De repente, toda a nossa concepção se volta para a energia dos oceanos que se movimentam sob o gelo", disse Tyler. "Considero o caso específico de Europa, mas os resultados gerais se aplicam igualmente a outras luas com possíveis oceanos”, completou. Tyler é o primeiro a sugerir que Europa, como a Terra, pode dissipar a maior parte das pressões de marés em ondas oceânicas. Foto: Europa, vista pela nave Galileu, no dia 7 de setembro de 1996 a 677 mil quilômetros de distância. A lua tem aproximadamente 3160 km de diâmetro, quase o tamanho da Lua terrestre. As linhas escuras são longas fraturas na crosta, algumas com mais de 3 mil km de comprimento. Crédito: Deutsche Forschungsanstalt fuer Luftund Raumfahrt e.V., Berlin, Germany/Wikimedia Commons. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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