Sexta-feira, 03 abr 2009 - 13h24
Pesquisadores estão preocupados com o volume de destroços e objetos que vagam pelo espaço.
Mais de 300 cientistas e pesquisadores se reuniram por quatro dias na Agência Espacial Européia (ESA) para discutir um assunto que constantemente traz preocupação. O que fazer com o lixo espacial que orbita a Terra e cresce cada vez mais? O Comando Estratégico dos EUA, que monitora os destroços espaciais, rastreia 13.943 objetos com tamanho de 10 cm ou mais, além dos milhares de fragmentos menores existentes em órbita. A ESA ressaltou que a troca de informações é essecial para evitar colisões e prever com maior precisão onde satélites fora de uso cairão sobre a Terra. “Essa é a parte mais importante e desafiadora do futuro imediato", afirmou Thomas Schildknecht, do Instituto de Aeronáutica da Universidade de Berna. Existem várias agências internacionais que rastreiam o lixo no espaço. Em fevereiro, um satélite do sistema Iridium colidiu com um satélite russo desativado em pleno espaço. No mês passado, a Estação Espacial Internacional precisou desviar de um pedaço de lixo espacial, manobra que a ISS já realizou em outras ocasiões. Arte: Imagem divulgada pela ESA mostra a grande quantidade de objetos nas órbitas mais baixas da Terra. Crédito: ESA. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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