Terça-feira, 6 out 2009 - 08h47
No dia 2 de maio de 2008, o vulcão andino Chaitén entrou em erupção pela primeira vez nos últimos 9 mil anos, lançando ao espaço uma gigantesca coluna de fumaça e cinzas vulcânicas a mais de 25 mil metros de altitude. Desde então, a montanha se apresenta em constante atividade, mas devido ao inverno a observação de seu cume estava parcialmente obstruída pela neve.
Clique para ampliar Com a chegada da primavera, no entanto, a neve parcialmente derreteu e seu topo pode ser novamente observado, como revela esta imagem registrada no dia 27 de setembro pela agência espacial americana, Nasa. No momento da cena os ventos na região se movimentavam em sentido noroeste e carregavam a pluma vulcânica a mais de 56 quilômetros de distância desde o topo da montanha. Atualmente, Chaitén está na fase da formação de sua cúpula. Enquanto no interior da gigantesca caldeira a espessa lava está em ebulição moldando lentamente suas encostas, do lado de fora as erupções de cinzas e vapores ocorrem diariamente, à medida que porções do domo continuam a desmoronar. Devido à ameaça de ser atingida por uma nova e violenta erupção, a cidade de Chaitén, localizada ao sul da montanha, continua a ser evacuada. Antes da erupção de maio de 2008, a última explosão registrada remonta ao ano de 7420 AC. Sua larga caldeira de 3.5 quilômetros de diâmetro contém um domo formado por lava obsidiana, de aspecto vítreo. Devido à altitude, seu cume e também parte da encosta são normalmente cobertos de neve. O piso da caldeira é ocupado por dois lagos, ao norte e oeste do domo de lava. A erupção de 2 de maio de 2008 marcou o fim de um período de inatividade de aproximadamente 9 mil anos. A última explosão pirotécnica registrada pela montanha remonta ao ano de 7420 AC.
Sua caldeira tem aproximadamente 3.5 quilômetros de diâmetro e é formada por um domo formado por lava obsidiana de aspecto vítreo. O piso da caldeira é ocupado por dois grandes lagos, ao norte e oeste do domo de lava e devido à altitude, seu cume e sua encosta são normalmente encobertos pela neve. Em fevereiro de 2008 um importante setor do flanco sul da montanha desmoronou, produzindo uma explosão que liberou cinzas e fluxos piroclásticos que desceram a encosta e atingiram o topo do vale Chaitén, cinco quilômetros ao norte da cidade de Chaitén. Algumas horas depois a pluma de fumaça atingia 8 mil metros, produzindo uma chuva de cinzas vulcânicas sobre a cidade de Futaleufu, a oeste do vulcão.
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