Quarta-feira, 18 nov 2009 - 14h15
Próxima do solo, a neve age sem distinção. Como um grande e uniforme cobertor branco, tinge desde grandes pilhas de carvão até as mais belas rosas do jardim, tornando praticamente impossível saber o que se esconde por baixo de seus cristais. Mas quando vista do espaço, a neve revela características que normalmente se misturariam na paisagem.
Clique para ampliar A imagem mostrada acima foi capturada na manhã de 17 de novembro de 2009, após forte tempestade de neve que cobriu grande parte da China e tingiu toda a planície norte do país de branco profundo. A cena mostra que em todas as áreas naturais e preservadas em que a neve caiu a cor predominante é o branco, ao contrário das superfícies artificiais como cidades, vilas, e estradas, onde a cor observada é cinza, mesmo que as localidades tenham sido atingidas por quantidades iguais de neve. Normalmente, as grandes cidades e vilas são facilmente detectáveis do espaço em um dia sem nuvens ou nevascas, mas as pequenas vilas são praticamente invisíveis ou muito difíceis de serem vistas. Sob a neve, no entanto, pequenos acidentes geográficos ou rodovias são claramente distinguidos e saltam à vista. A severa tempestade que atingiu a planície chinesa veio bem mais cedo do que o esperado para este inverno. A nevasca foi a maior já ocorrida nas últimas décadas e matou 32 pessoas, destruiu 300 mil hectares de plantações e causou o desabamento de mais de 15 mil construções, segundo a agência oficial de notícias Xinhua. Nas maiores cidades da região a neve fechou estradas e manteve bloqueado o aeroporto de Shijiazhuang, um dos maiores do país.
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