Quarta-feira, 23 jun 2010 - 08h34
No último dia 21 de junho, o Sol atingiu o ponto mais setentrional do céu do planeta e marcou o início do verão no hemisfério Norte e inverno no hemisfério Sul. Mesmo sendo um evento astronômico bastante comum, em alguns lugares do planeta o acontecimento parece ter um sabor bastante especial.
Clique para ampliar A imagem acima foi feita em Stonehenge, na Grã-Bretanha e registra um pitoresco nascer do Sol sobre as misteriosas pedras ali colocadas há mais de 4.500 anos. A cena foi registrada pelo fotógrafo inglês Max Alexander, no dia do solstício de junho de 2008. A origem da construção de Stonehenge ainda é alvo de muitas especulações, mas a mais provável é que monumento foi concebido para que um observador localizado em seu interior possa determinar com bastante precisão o momento astronômico de eventos significativos, como a passagem de planetas, estrelas e naturalmente os solstícios e equinócios. Basta se posicionar entre os 70 blocos que compõe o observatório e olhar na direção correta. Acredita-se que o observatório tenha sido criado em função das necessidade agrícolas, uma vez que o ritmo da sociedade dos povos pré-históricos estava ligada diretamente aos ciclos das estações do ano e conhecer exatamente esses períodos era condição fundamental para a escolha das épocas de plantio e colheita. Vale a pena notar que mesmo levando-se em conta a precessão do eixo terrestre ao longo de milhares de anos, até hoje, no dia 21 de junho, o Sol continua a nascer em perfeito alinhamento sobre a pedra principal de Stonehenge, mostrando a grande precisão alcançada pelos seus construtores, 3.500 anos A.C.
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