Quinta-feira, 3 mar 2011 - 11h20
Que as explosões solares são eventos de grande magnitude, todo mundo sabe. Afinal, são bilhões de toneladas de gás ionizados que são literalmente arremessados no espaço. No entanto, poucas pessoas tem ideia do tamanho de uma explosão desse tipo, que quase sempre são muito maiores que a Terra.
No dia 24 de fevereiro de 2011 o Sol voltou a ficar de mau humor e durante mais de 90 minutos lançou ao espaço uma gigantesca massa de plasma aquecido a mais de 6 mil graus Celsius. O tamanho do evento impressionou até mesmo os pesquisadores acostumados aos humores solares e foi captado em detalhes pelos sensores do Observatório de Dinâmica Solar, em órbita da Terra. A cena foi registrada no espectro do ultravioleta extremo e mostra com clareza a extensão da massa coronal, dezenas de vezes maior que a Terra. A erupção do dia 24 ocorreu no limbo da estrela e foi provocado pela presença da mancha solar 1164. Pouca quantidade de material ejetado atingiu a magnetosfera terrestre e mesmo assim foi suficiente para provocar intensas auroras boreais nas latitudes mais elevadas do planeta.
Os "flares" produzem uma forte emissão de radiação que se espalha por todo o espectro eletromagnético e se propaga desde a região das ondas de rádio até a região dos raios X e raios gama. Como consequência das explosões temos as chamadas Ejeções de Massa Coronal, enormes bolhas de gases ionizados com até 10 bilhões de toneladas, que são lançadas no espaço a velocidades que superam facilmente a marca de um milhão de quilômetros por hora.
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