Segunda-feira, 3 fev 2014 - 11h17
Por Rogério Leite
A gigantesca mancha solar AR1967 se desenvolveu muito, tornando se ainda maior que na última semana. Isso a fez magneticamente mais complexa e com grande potencial de ejeções de massa coronal que podem atingir a Terra.
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Com o desenvolvimento, as características magnéticas também se alteraram e a região ativa passou a ser classificada como beta-gamma-delta, formando um grupo de manchas bipolares tão complexo que é praticamente impossível traçar uma linha contínua entre os pontos de polaridades opostas. Esse tipo de região ativa é bastante instável e responsável por poderosas emissões de raios-x que podem ser acompanhadas ou não de ejeções de massa coronal. De acordo com o SWPC, o centro de previsão de clima espacial dos EUA, existem cerca de 80% de probabilidades de ocorrerem flares moderados de classe M nas próximas 72 horas e até 50% para os flares de classe X, extremamente poderosos. Devido à posição da mancha, casos ocorram, ejeções de massa coronal podem chegar até a Terra. Para quem não se recorda, a região ativa AR1967 já esteve presente na face visível do Sol há mais ou menos 30 dias. Na ocasião foi batizada de AR1944 e devido à rotação da estrela foi trazida de volta. Nos últimos dias, essa região foi responsável por diversos flares de classe M, considerados de intensidade moderada.
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