Segunda-feira, 18 abr 2016 - 10h15
Por Rogério Leite
Relâmpago solar produz blecaute de radiopropagação no Pacífico
Em seus últimos instantes antes de sumir no limbo do Sol, a grande mancha solar AR2529 mostrou a que veio e produziu um intenso pulso de raios-X de classe M6.7, causando profundo blecaute de radiopropagação que silenciou metade do planeta.
![]() Pulso de raios-x nos primeiros minutos de 18 de abril de 2016, detectado pelo satélite de observação solar SDO. Clique para ver o vídeo O intenso pulso de raios-x ocorreu às 21h39 BRT e foi detectado pelo satélite GOES-13 na forma de um poderoso clarão de raios-x de classe M6.7, que despejou na alta atmosfera da face iluminada da Terra a impressionante descarga de 12 gigawatts de potência. De acordo com o SWPC, Centro de Previsão de Clima Espacial, dos EUA, os efeitos no planeta foram sentidos imediatamente após o relâmpago, na forma de interrupção ou enfraquecimento da propagação das ondas de rádio, principalmente abaixo de 15 MHz. ![]() Mapa mostra os locais atingidos pelo blecaute de radiopropagação ocorrido devido ao flare classe M6.7, produzido pela mancha solar AR2529. A origem do pulso é a Região Ativa (mancha solar) AR2529, que atualmente tem característica magnética do tipo beta-gama, ou seja, capaz de produzir fortes explosões de raios-x ou ejeções de massa coronal. Por sorte, AR2529 não está voltada para a Terra, o que significa que eventuais ejeções de massa coronal não atingirão nosso planeta. No entanto, possíveis pulsos de raios-x, os chamados flares solares, ainda podem ocorrer. Como essas emissões se propagam em todas as direções, caso ocorram podem atingir a Terra e causar novos blecautes de radiocomunicação ou até mesmo flutuações em redes elétricas. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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