Terça-feira, 26 jul 2016 - 14h42
Por Rogério Leite
A cena foi registrada às 09h00, a partir do Observatório Solar Apolo 11, situado em Vila Mariana, São Paulo. Na imagem vemos diversas feições típicas da nossa estrela, entre elas filamentos e proeminências que saltam ao espaço.
A cena mostra a cromosfera solar registrada no comprimento de onda do H-alpha, que permite enxergar detalhes do topo da atmosfera da estrela. Para fazer a composição foram capturados 500 fotogramas da superfície e 500 das proeminências. Chama a atenção na imagem o filamento de plasma assemelhado a uma cicatriz, que parece rasgar a cromosfera solar. Os filamentos são regiões muito densas, longas e finas localizadas acima da cromosfera. Elas são mais frias que o gás ao redor e são mantidas no lugar por intensos campos magnéticos. Por serem mais frios que as regiões vizinhas, os filamentos aparecem mais escuros. Neste caso, a feição pontilhada ocupa cerca de 300 mil km de extensão. Quando estão na borda do Sol, do ponto de vista da Terra, os filamento parecem muito brilhantes, pois contrastam com o escuro do espaço. Nesta condição passam a ser chamado de proeminências e é isto que vemos ao redor da borda direita (oeste) do Sol. As proeminências vistas são relativamente baixas, com aproximadamente 18 mil km de altura. São feições efêmeras, de curta duração, que não conseguem escapar da gravidade solar. Em poucas horas elas cairão na superfície, na forma de uma incandescente chuva de plasma a 10 mil graus. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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