Quarta-feira, 17 ago 2016 - 08h57
Por Rogério Leite
De acordo com cientistas estadunidenses, a temporada de furacões deste ano deve ser mais intensa do que a divulgada anteriormente e poderá ser ainda mais devastadora desde que o furacão Sandy atingiu a costa dos EUA, em 2012.
Furacão Sandy, registrado em 28 de outubro de 2012, pelo satélite geoestacionário GOES-13. Em sua passagem pelo Caribe e Estados Unidos, Sandy fez 182 vítimas e deixou um prejuízo que ultrapassou 50 bilhões de dólares. Segundo os climatologistas da NOAA, Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, ao que tudo indica, a temporada que começou em julho deverá ficar mais ativa que a normal, com 70% de chances de se formarem entre 12 e 17 tempestades nomeadas. Destas, entre 5 e 8 podem se transformar em furacões, com 2 a 4 eventos de categoria 5. Anteriormente, os números divulgados previam a formação de 10 to 16 tempestades. De acordo com Gerry Bell, cientista ligado à NOAA, a elevação nos números é reflexo das condições atualmente em vigor, com o El Nino terminando, cisalhamento vertical mais fraco e ventos menos intensos sobre o Atlântico tropical central, além da monção africana mais forte. "Embora a previsão mostre um incremento no número de tempestades, não acreditamos em uma temporada excessivamente ativa, já que os padrões de temperatura do oceano são menos favoráveis a formação de eventos extremos", explicou Bell.
Sandy atingiu Nova York com ventos de 185 km/h e causou alagamentos e cortes de energia para 650 mil pessoas. De acordo com as companhias de seguro, o prejuízo nos Estados Unidos chegou a 50 bilhões de dólares. Desde Sandy, as temporadas seguintes não foram tão intensas e ficaram sempre abaixo da média. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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