Sexta-feira, 16 dez 2016 - 09h32
Por Rogério Leite
Originada no misterioso asteroide 3200 Phaethon, a chuva de meteoros geminidas passou totalmente despercebida, ofuscada pelo forte brilho da última Lua cheia de perigeu do ano. Ainda assim rendeu belas imagens, feitas com técnicas de superexposição fotográfica.
Chuva de meteoros Geminídea ofuscada pela última super lua de perigel de 2016. Crédito: Wang Letian. Viajando relativamente devagar, a cerca de 35 quilômetros por segundo, os milhares de fragmentos de poeira do misterioso asteroide 3200 Phaethon produzem anualmente uma das mais belas chuvas de meteoros do firmamento. Com pico entre 13 e 14 de dezembro, os geminídeos, como são chamados os fragmentos, estão aumentando a cada ano e atualmente produzem cerca de 20 a 160 meteoros por hora. A chuva de 2016 não foi diferente e milhares de grãos de poeira romperam a atmosfera da Terra, incandescendo a 334 km de altitude. Em condições normais, estes fragmentos produziriam persistentes rastos de fogo, mas a presença da Lua impediu a boa visibilidade do evento.
Devido ao método fotográfico utilizado, uma segunda imagem da Lua aparece como um fantasma ao lado imagem real, fortemente carregada em brilho em consequência da superexposição fotográfica. Ao fundo, acima no horizonte vemos a constelação de Orion, tão conhecida de nós brasileiros. LEIA MAIS NOTÍCIAS
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