Segunda-feira, 20 mar 2017 - 10h32
Por Rogério Leite
O registro de pulsos eletromagnéticos extremamente intensos e rápidos vindos de outras galáxias pode não ter uma causa natural. De acordo com um novo estudo, esses flashes podem ser a usina de propulsão de naves que se locomovem em velocidades próximas a da luz.
O primeiro FRB foi descobertos em 2007, pelo radiotelescópio Parkes, na Austrália, e apesar das cerca de 20 detecções posteriores, suas origens permanece um mistério. Conhecidos como Flash Radio Bursts, ou FRB, esses pulsos são emissões eletromagnéticas muito rápidas vindas de fora da Via Láctea, detectadas por radiotelescópios. O primeiro FRB foi descoberto em 2007, pelo radiotelescópio Parkes, na Austrália, e apesar das cerca de 20 detecções posteriores, suas origens permanece um mistério. Até agora, a teoria mais aceita para a geração desses pulsos de altíssima energia é a de que são gerados por supernovas ou fusão de objetos de dimensões galácticas. O problema é que a quantidade de energia liberada nesses fenômenos é menor que aquela calculada teoricamente para a geração dos FRBs.
De acordo com os autores do paper (trabalho científico), os astrofísicos Avi Loeb e Manasvi Lingam, do Harvard-Smithsonian, "vale a pena checar se esses pulsos têm ou não uma origem artificial".
Para os teóricos, tal transmissor gigantesco é tecnologicamente viável, embora esteja muito além das capacidades atuais da humanidade.
Loeb e Lingam afirmam que um transmissor capaz de gerar sinais semelhantes aos FRBs poderia facilmente propelir uma espaçonave interestelar com mais de 1 milhão de toneladas. "Isso é forte o suficiente para transportar passageiros vivos através de distâncias interestelares ou mesmo intergalácticos", explicou Lingam.
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