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Segunda-feira, 19 ago 2024 - 09h52
Por Rogério Leite

SuperLua Azul não é azul, mas é bem grandona!

Se você olhar paro céu nesta segunda-feira (19) vai observar uma Lua ligeiramente diferente. Ela estará maior, mais brilhante e muitos tementes dirão que os lobos inquietos irão uivar. Prepare-se!

SuperLua Azul
SuperLua Azul

Embora o fenômeno da superlua azul não seja tão corriqueiro, quando acontece sempre chama a atenção de quem olha para o céu. E não é pra menos: a Lua estará na fase cheia e também no perigeu, momento em que fica mais próxima da Terra. Isso fará com que ela pareça maior e mais brilhante do que o de costume. Mas de azul, ela não terá nada.

Superlua azul é apenas o nome que se dá a essa coincidência astronômica, entre lua cheia e perigeu acontecendo ao mesmo tempo.

Nesta segunda-feira, a lua cheia estará oficialmente 100% iluminada exatamente às 15h26 BRT (Hora de Brasília), mas em muitas localidades do país ela só será visível mesmo a partir do final da tarde.

As superluas cheias são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano e são cerca de 30% mais brilhantes que o normal. Além disso, são também 14% maiores. Embora isso possa parecer muito, normalmente essas diferenças são pouco perceptíveis a olho nu, a menos que você seja um observador lunar bastante experiente.

Superlua Azul não morde
Se você acha que Lua Azul é a cor com que Selene será vista no céu, enganou-se.

De acordo com alguns historiadores, o nome Lua Azul foi criado no século 16 por algumas pessoas que ao observar a Lua, a viam azulada. Outras, no entanto, a percebiam cinza. Muitas discussões ocorreram até concluir-se que era impossível a Lua ser azul. Esse fato criou uma espécie de expressão linguística, e "Lua Azul" passou a ser sinônimo de algo impossível ou difícil. O termo ganhou força principalmente nos EUA e algumas frases como "só me caso com você se a lua estiver azul" se popularizaram rapidamente.


Lua Azul mesmo
Curiosidades a parte, existem alguns registros raros onde a coloração do nosso satélite foi realmente alterada. Um desses registros remonta aos anos de 1883, quando uma violenta erupção no vulcão Krakatoa, na ilha de Java, lançou ao espaço milhões de toneladas de gases e poeira, fazendo com que a Lua, quando observada próxima ao horizonte, fosse vista em tons azulados. De acordo com os relatos, isso durou aproximadamente dois anos e foi testemunhado em todo o planeta.
Em 1951, um grande incêndio nas florestas canadenses produziu o mesmo efeito que o Krakatoa, mas só pode ser observado na América do Norte.

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Sexta-feira, 8 nov 2024 - 09h00


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