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Quinta-feira, 10 out 2019 - 10h30
Por Rogério Leite

Chandrayaan-2 registra as mais detalhadas fotos da Lua feitas até hoje

Embora o módulo Vikran não tenha pousado na superfície da Lua, o orbitador da missão Chandrayaan-2 continua trabalhando com extrema precisão, coletando novos dados e as mais detalhadas imagens da Lua feitas até hoje.

Foto em alta resolução feita pela missão Chandrayaan-2 a 100 km da superfície da Lua. Observe a nitidez das crateras, algumas com apenas 5 metros de diâmetro.<BR>
Foto em alta resolução feita pela missão Chandrayaan-2 a 100 km da superfície da Lua. Observe a nitidez das crateras, algumas com apenas 5 metros de diâmetro.

As imagens divulgadas pela agencia espacial indiana, ISRO, foram feitas no dia 5 de setembro e cobrem parte da cratera Boguslawsky E, de 14 quilômetros de diâmetro e 3 quilômetros de profundidade. A região fotografada fica próxima do polo sul lunar, local particularmente interessante para os cientistas devido à presença de água.

As cenas foram feitas de uma altitude de 100 km com a câmera orbital com resolução espacial de apenas 25 centímetros, suficiente para resolver rochas e encostas com menos de 1 metro. A sonda estadunidense LRO também é equipada com câmera de resolução semelhante, mas o resultado final das imagens não é tão detalhado como as da Chandrayaan-2.

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As imagens captadas pela Chandrayaan-2 serão essenciais para alcançar um dos objetivos da missão, que é o de mapear a superfície lunar com grande riqueza de detalhes, fundamental para a construção de mapas em 3D.

Esquema do movimento da Lua passando pelo geotail. Esse momento dura seis dias, durante os quais a Lua atravessa a esteira magnética do campo magnético da Terra soprado pelos ventos solares.<BR>
Esquema do movimento da Lua passando pelo geotail. Esse momento dura seis dias, durante os quais a Lua atravessa a esteira magnética do campo magnético da Terra soprado pelos ventos solares.

Geotail
Além das imagens, a ISRO também divulgou dados do experimento CLASS, um espectrômetro de raios-X usado para estudar a composição elementar do solo lunar através da reflexão de raios-x luz na superfície. Para funcionar adequadamente é necessário fortes emissões nesse comprimento de onda, mas como o Sol está relativamente quieto, a ISRO está utilizando os sensores do instrumento para medir o número de partículas que impactam na Lua nos seis dias em que nosso satélite natural atravessa a geotail, o campo magnético da Terra que se estende para além do Sol.

Os dados preliminares mostram um aumento de 10 vezes nas partículas nessa região do espaço, sugerindo uma interação complexa entre partículas carregadas eletricamente e o campo magnético da Terra.

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