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Quinta-feira, 24 mar 2022 - 09h20
Por Rogério Leite

Cientistas confirmam: Já são 5 mil novos mundos descobertos!

Há não muito tempo, contemplávamos o Universo com infinitas estrelas e um seleto grupo de planetas conhecidos, todos orbitando nosso Sol. Entretanto, as observações e novas tecnologias permitiram olhar muito além e isso permitiu aos cientistas anunciarem uma nova marca histórica: até agora já foram descobertos mais de 5 mil planetas, todos além do nosso sistema solar.

A marca emblemática de 5 mil exoplanetas descobertos foi atingida em 21 de março de 2022, com a descoberta de mais 65 novos planetas fora do nosso Sistema Solar. Imagem: NASA<BR>
A marca emblemática de 5 mil exoplanetas descobertos foi atingida em 21 de março de 2022, com a descoberta de mais 65 novos planetas fora do nosso Sistema Solar. Imagem: NASA

Essa marca emblemática foi atingida em 21 de março de 2022, com a descoberta de mais 65 exoplanetas (planetas fora do nosso Sistema Solar), revelados com as mais diversas técnicas de detecção ou por métodos matemáticos.

Os mais de 5 mil objetos planetários encontrados até agora incluem desde mundos pequenos e rochosos como a Terra até gigantes gasosos muitas vezes maiores que Júpiter, além de Júpiteres quentes em órbitas extremamente próximas de suas estrelas. Existem também planetas os "super-Terras", possíveis mundos rochosos maiores que o nosso ou então os mini-Netunos, versões bem menores do nosso vizinho Netuno. As descobertas também incluem planetas orbitando duas estrelas ao mesmo tempo e alguns planetas insistentemente orbitando os restos colapsados de estrelas mortas.

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"Não é apenas um número. Cada um desses planetas é um mundo totalmente novo. Fico animada com cada um deles, justamente porque ainda não sabemos nada sobre eles", disse Jessie Christiansen, líder científica que estuda o arquivo de objetos descobertos junto ao Instituto de Ciências Exoplanetárias da NASA.

Possivelmente, nossa galáxia contém centenas de bilhões desses planetas. O ritmo constante dessas descobertas começou em 1992 com estranhos novos mundos orbitando uma estrela ainda mais estranha. Era um tipo de estrela de nêutrons conhecida como pulsar, um cadáver estelar girando rapidamente e que pulsa rajadas muito rápidas, na ordem de milissegundos, de radiação extremamente penetrante. Foi através da medição desses pulsos que permitiu aos cientistas revelar planetas em órbita ao redor do resto da estrela.

"Encontrar apenas três planetas em torno desta estrela giratória abriu a portas das descobertas, disse Alexander Wolszczan, o principal autor do artigo que, há 30 anos, revelou os primeiros planetas a serem confirmados fora do nosso Sistema Solar.

"Se você puder encontrar planetas ao redor de uma estrela de nêutrons, então eles devem estar basicamente em todos os lugares da Galáxia ou do Universo, pois esses processos são muito robustos e repetitivos", disse Wolszczan.

No entender de Wolszczan, é inevitável que encontremos algum tipo de vida em algum lugar, possivelmente um tipo primitivo de vida. Para o pesquisador, a estreita conexão entre a química da vida na Terra e a química encontrada em todo o universo, além da detecção generalizada de moléculas orgânicas, sugere que a descoberta da própria vida fora da Terra é somente uma questão de tempo.

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