Terça-feira, 1 nov 2022 - 10h23
Por Rogério Leite
Um dos maiores indicadores do despejo de poluentes químicos na atmosfera, o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida atingiu em 2022 uma área média de 23,2 milhões de quilômetros quadrados, confirmando a tendência geral de retração observada nos últimos anos.
Esse mapa mostra o tamanho e formato do buraco na camada de ozônio sobre o polo sul terrestre em 5 de outubro de 2022, quando atingiu o maior tamanho em um único dia no ano. Crédito: NASA Earth Observatory/Joshua Stevens
O buraco na camada de ozônio foi reconhecido pela primeira vez em 1985 e sua diminuição é causada pela presença de elementos que destroem o ozônio, como a clorina e o brometo de metilo, mas principalmente pelos gases originados de produtos criados pelo homem, como os clorofluorcarbonos ou CFCs, usados na produção de aerossóis, refrigeradores e produtos de limpeza. Em 1987, graças ao Protocolo de Montreal, os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que reconhecidamente causam danos à camada de ozônio e apesar de ainda estarem presentes na atmosfera, sua concentração vem diminuindo com o passar do anos.
Formas quimicamente ativas de cloro e bromo na atmosfera, derivadas de compostos produzidos pelo homem, ligam-se a nuvens polares de alta altitude a cada inverno no hemisfério sul. O cloro e o bromo reativos iniciam então reações destruidoras de ozônio à medida que o Sol nasce no final do inverno na Antártida.
Atualmente, para fazer as medições os pesquisadores utilizam instrumentos a bordo dos satélites Aura, Suomi NPP e NOAA-20.
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