Sobre o Ônibus Espacial Categoria: Satélites e Ciências Espacias
Olá amigos.
Gostaria de saber através do A11, o porque da demora de 2 dias para os Ônibus Espaciais, se prepararem para a reentrada na Atmosfera, após a desacoplagem da Nave mãe ISS.
Como o Complexo ISS circula a Terra a 360 km de altitude em média e a reentrada se inicia na faixa dos 150 km de altura, têm-se que descer devagar mesmo, poucos km ao dia, ou há necessidade de adaptações e programações específicas nos equipamentos, nesse período?
Na fase de subida, sabemos que o peso da Nave, carregada com enorme quantidade de materiais de sobrevivencia e peças de montagem no Complexo, a perseguição e preparo de acoplagem, são muito maiores e complexos.
Mas como sempre dizemos, para baixo todos santos ajudam, por que essa demora?
Bem, vamos acompanhar pelo Apolo Channel/Nasa a aterissagem do Discovery, às 14,39 hs de hoje.
boa pergunta cosmonauta. é interessante parar e pensar sobre isso. eu acho que para a reentrada a velocidade e o grau de inclinação do onibus tem que ser muito precisos. uma vez um professor me disse que se errassem o grau de inclinaçao para a reentrada poderia ser lançado ao espaço com violencia e seria muito dificil voltar a rota certa. ou quem sabe eles tem outras tarefas a fazer durante esse meio tempo que a gente nao sabe
Eu tenho acompanhado pela imprensa a história dos ônibus espaciais Colúmbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour. Os 2 primeiros infelizmente não existem mais, vítimas de terrível acidente.
Ainda me lembro do primeiro lançamento do Colúmbia, 12 de abril de 1981, mereceu destaque na capa de uma grande revista semanal brasileira e várias páginas de reportagem. Naquela época computador era luxo e internet nem pensar, nossa, faz tempo! rsrs
Hoje tive uma dúvida sobre o funcionamento dos space shuttle. Quando do lançamento a gente pode ver claramente as potentes turbinas em ação, impulsionando o ônibus espacial. Mas e na volta, já na atmosfera, como a nave se mantém planando até a pista de pouso? As turbinas traseiras funcionam também como as turbinas que os aviões a jato tem sob as asas? Ou apenas se valem da tremenda velocidade da reentrada para conseguir sustentação?
Os Ônibus Espaciais tem 44 pontos de jatos, para correção de voo e controle total da nave em seu trajeto.
No lançamento, são enormes Foguetes utilizando milhôes de litros de combustiveis sólidos e líquidos para alçá-los até a órbita desejada e então descartados no espaço e recolhidos para posterior reutilização.
Daí pra frente, seus próprios motores passam a operar a máquina.
Como eu disse anteriormente, pra baixo todo santo ajuda, a nave gasta pouco combustível para descer, apenas pequenas manobras, mas que não exigem elevá-la.
O pouso é mesmo apenas Planagem, tanto que se tiver que arremeter, não será possivel.
O enorme peso e tamanho mínimo das asas, é apenas para orientação e sustentação em alta velocidade.
Seus motores devem mante-la na velocidade certa até a pista. Mas na realidade é mesmo uma planagem em descendencia controlada. E no pouso (que perfeição heim?) a 320 km por hora, um grande paraquedas é acionado para frenagem.
É, eu tinha pensado nisso, uma planagem sem ser possível arremeter.
Realmente pra acertar o ponto exato do pouso é preciso muita perícia, se errar não dá pra dar meia volta e procurar a pista, rsrs!
Mas somente da Nasa anunciar a hora e minuto que o ônibus espacial tocará o solo já dá pra gente perceber como tudo é milimetricamente calculado e planejado.
Demorô amigos, dianta não, O ET chegô e o forum se vai pras cucuias!
O Apolo11 deve apagar as bobagens do Alter Ego, assim não dá!
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