Na próxima segunda-feira, dia 15, o governo federal dará mais um importante passo no combate às substâncias que destroem a Camada de Ozônio (SDO). Em solenidade presidida pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, serão liberados US$ 26,7 milhões ( cerca de R$ 80 milhões) para programas de eliminação dos “clorofluorcarbonetos” (CFC), um gás formado por cloro, flúor e carbono, e utilizado em produtos como refrigeradores domésticos, comerciais e industriais, entre outros.
Para o treinamento de 35 mil técnicos em refrigeração serão destinados US$ 3,7 milhões e US$ 141,2 mil para custear o treinamento de 109 oficiais de alfândega e autoridades de portos e aeroportos nos próximos três anos.
A solenidade será aberta às 9 horas, na sede do Ibama, em comemoração ao Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio, que acontece no dia 16 em todo o mundo e foi instituído no âmbito das Nações Unidas há nove anos.O objetivo do governo brasileiro é treinar os refrigeristas, capacitando-os a não permitir que o CFC vaze durante algum reparo nos refrigeradores. Os técnicos aprenderão também a reaproveitar esse gás, captando-o sem afetar a Camada de Ozônio. Nas alfândegas, o objetivo é treinar os oficiais a identificarem o CFC, controlando a entrada ilegal do gás no país.
Estima-se que existam ainda em uso no Brasil cerca de 36 milhões de refrigeradores com funcionamento à base de CFC. São aparelhos fabricados até 1999, ano em que o Brasil proibiu a produção desses equipamentos com CFC, e as indústrias o substituíram por substâncias que não prejudicam a Camada de Ozônio.
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