A idéia de que a Amazônia funciona como um sumidouro de carbono, absorvendo parte do excesso de CO2 lançado na atmosfera pelo Homem, não é verdadeira para toda a floresta. Segundo estudo publicado nesta sexta-feira por pesquisadores brasileiros e americanos na revista Science, perturbações climáticas e da cobertura vegetal podem alterar o modelo tradicional de emissão e absorção de gás carbônico pelo ecossistema.
Normalmente, as árvores absorvem mais CO2 na época de chuva, para realizar fotossíntese e crescer, e depois perdem na época de seca, quando a fotossíntese é reduzida. Nas proximidades de Santarém (PA), onde o estudo foi realizado, no entanto, ocorreu o inverso: a floresta emitiu mais gás carbônico na chuva do que na seca.
A inversão pode estar associada a perturbações naturais ocorridas ao longo das últimas décadas, como o fenômeno El Niño, que reduz os índices pluviométricos na Amazônia.
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