Assim como Júpiter, Saturno também é o centro de um mini-sistema solar, só que com 49 satélites confirmados.
Entre os satélites está Titã, o maior de Saturno e o segundo do Sistema Solar (o primeiro é Ganimedes, que orbita Júpiter). Os demais são conhecidos como satélites gelados.
Essa classificação é devido às suas densidades próxima a da água e o alto índice de reflexão que é característico do gelo.
Os satélites podem podem ser classificados em dois grupos: os regulares e os irregulares.
Os regulares tem órbitas quase circulares, no sentido de rotação do planeta e pouco inclinadas em relação ao plano do esquador.
São eles: Mimas, Enceladus, Tébis, Pleione, Réia e Titã.
Os irregulares têm maior excentricidades e inclinação orbital, que são: Hipérion e Jápeto e Febe, a lua retrógrada.
Depois desses nove satélites, as sondas registraram diversas luas pequenas e não esféricas. Predominantemente constituidas de gelo, refletem de 60% a 90% da luz solar.
Titã tem diâmetro médio de 5400 km se considerarmos sua densa atmosfera. Nesses termos é o maior satélite do sistema solar, porém o diâmento real é 5140 km.
Anteriormente Titã era considerado o maior dos satélites, mas perdeu seu posto devido ao reconhecimento feito pelas sondas.
Sua densidade média é de 1.9 g/cm3, que sugere um núcleo rochoso recoberto de gelo. Seu período de translação é de 15.94 dias, sendo que sua órbita está sobre o plano equatorial.
A densidade de sua atmosfera, de 4.6 vezes a terrestre, impede a sondagem de sua superfície, tão misteriosa quanto a de Vênus.
A constituição da atmosfera ainda é motivo de várias discussões e acredita-se que seja composta por 80% de nitrogênio (N2), chegando a 99% na alta atmosfera.
É provavel que o argônio correesponda a 12% dessa atmosfera, mas como os gases nobres são de difícil detecção, essa porcentagem é respaldada apenas na teoria.
Além do argônio, foi detectado a presença de metano, hidrogênio, etano, propano, acetileno, etileno,cianureto, diacetileno e metacetileno,
todos em ordem decrescente de proporção.
Essa grande variedade de moléculas orgânicas tem a tendência de se agruparem de várias maneiras, por isso acredita-se que esse agrupamento forme partículas sólidas que se preciptam
no solo formando um grossa camada sobre a superfície, podendo chegar algumas centenas de metros.
Titã tem uma grande excentricidade e isso faz com que ele entre e saia da magnetosfera de Saturno.
Essa passagem periódica pela magnetosfera provoca várias transformações em seus componentes atmosféricos
dando origem a fenômenos, mas deles explicado satisfatoriamente.
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Fotos: No topo, mossaico de imagens captadas pela sonda Voyager 1 em 1980. Em primeiro plano, Dione. No topo, à esquerda, Titã. Na sequência Titã, registrado pela sonda europeia-americana Huygens . Crédito: Nasa/Hubble Space Telescope.